Saia do meu chapéu
Idéia mal pensada
Pois no breu de minha cartola
Tu se manténs alimentada

Dentro desse buraco
Existe apenas escuro
Mais para um pensamento
Qualquer vazio é seguro

Saia logo daí
Não vestirei a cabeça
Que dessa má idéia
Minha cabeça se esqueça

Saia do meu chapéu
A freqüência forasteira
O que me deixa preocupado
É que no escuro faça uma besteira

Saia agora mesmo
Se possível por onde entrou
Ai dentro só cabe as idéias
De alguém que a viver só se habituou

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Iria postar outra poesia, mas essa veio vomitada pelos dedos e pela lapizeira.


bjo

2 comentários:

Rodolpho Dutra disse...

caralho


agora sei o peso que essas palavras tomaram.

escrevi com a maior ingenuidade do mundo.
E olha o que elas disseram.
Horas mais tarde tudo faz sentido.

Odeio o tempo.

Eduardo Albuquerque disse...

Pelo menos o chapeu é parecido com o do Indy... =D